SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS E ANCORAGEM GANHAM NOVO FOCO NA NR 35

Coragem para mudar é o que está sendo exigido do mercado com as novidades da NR 35 e suas respectivas alterações no item 35.5 (Sistemas de Proteção contra Quedas) e a entrada do Anexo II (Sistemas de Ancoragem). Com requisitos mais atuais para proteger de forma efetiva o trabalhador, não se trata de um texto muito longo, mas que vem como norma de gestão pedindo o que deve ser feito. A gestão cobra seu cumprimento e gera flexibilidade para que os diferentes setores possam se beneficiar de conceitos comuns da mesma forma que podem ir em busca de pontos específicos para sua área de trabalho.

 

Olhar para trás e ver que “ontem” foi implementado algo que já não vale mais não é uma tarefa fácil. A legislação nos ajuda a justificar esta mudança dentro das empresas. Se “ontem” não existia este requisito, como ele poderia ter sido atendido? A nova legislação nos pede para criar novos projetos, melhorar o que já existe ou em muitas situações pede para que se inicie do zero o trabalho sobre prevenção. São mudanças que vão exigir muita dedicação de todos os envolvidos para que possam ser atendidas, incluindo referências comuns a serem interpretadas pelos diferentes setores envolvidos, cada um a seu jeito, na busca pela prevenção.

 

SPIQ e SPCQ

Uma nova aproximação mostra a evolução na proteção efetiva para o trabalho em altura. A novidade vem acompanhada de duas siglas que devem ganhar força: SPIQ (Sistema de Proteção Individual Contra Queda), conforme item 35.5.5, e SPCQ (Sistema de Proteção Coletiva Contra Queda), que terá um complemento em um futuro próximo, tratando de barreiras de proteção, redes de proteção dentre outras ferramentas.

 

A interpretação anterior, e título do item da NR, trazia o SPIQ em partes separadas: Equipamentos de Proteção Individual, acessórios e sistemas de ancoragem. O item 35.5 agora passa a ser um sistema único em que cada uma das partes é tão importante quanto a outra, uma não funciona sem a outra.

 

Estas siglas devem gerar boa discussão buscando-se definir se o sistema é um EPI ou EPC para o trabalho em altura.  Um sistema de ancoragem que possa ser utilizado por mais de um trabalhador de forma simultânea fica definido como um SPIQ (ver item 1.1 do Anexo II). Assim, independente de um trabalhador estar conectado individualmente ou de múltiplos trabalhadores estarem conectados a um sistema de ancoragem, este é um SPIQ. Antes algumas interpretações entendiam que um SPIQ que possibilita a conexão de mais de um trabalhador de forma simultânea seria um EPC. Como o sistema depende da ação individual do trabalhador que obrigatoriamente utiliza o EPI cinturão entende-se que o SPIQ está protegendo cada trabalhador individualmente.

 

 

Fonte: Revista Proteção

Divulgação/Honeywell

Data: 06/03/2017 / Fonte: Marcos Amazonas

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